terça-feira, 21 de maio de 2013

Museu Aberto de Arte Urbana de São Paulo

Museu Aberto de Arte Urbana de São Paulo (MAAU-SP) constitui em um conjunto de 66 painéis de grafite instalados nas pilastras que sustentam o trecho elevado da Linha 1-Azuldo Metrô de São Paulo, localizados no canteiro central da Avenida Cruzeiro do Sul entre as estações Santana e Portuguesa-Tietê, no distrito de SantanaZona Norte de São Paulo. Esta região da cidade é considerada como berço do grafite paulistano desde os anos 1980 e 1990. De acordo com seus organizadores é o primeiro Museu Aberto de Arte Urbana do Brasil e do mundo.
Foi elaborado a partir da prisão de onze grafiteiros no mesmo local por não possuírem autorização legal do Metrô. Segundo Binho, um dos organizadores: "Resolvemos pintar por nossa conta e aí o bicho pegou. Na delegacia, amadurecemos a ideia, rascunhamos um projeto e apresentamos à Secretaria de Estado da Cultura, ao presidente do Metrô e à diretora da SP-Urbanismo". Após a aprovação do projeto, foi criada uma parceria entre o Metrô, a Secretaria de Estado da Cultura, Paço das Artes e a Galeria Choque Cultural. A Secretaria do Estado da Cultura e o Metrô contribuíram com tinta e spray e revitalizaram as estruturas, os futuros paineis de 4 metros de altura.
Cquote1.svgNão existe outro lugar na cidade tão perfeito quanto este, ... aqui os artistas podem pintar tranquilamente e, principalmente, porque a zona norte é um dos berços do graffiti em São Paulo.Cquote2.svg
— Chivitz, um dos curadores do museu4
Iniciado no final do mês de setembro de 2011 o projeto contou com a presença de 58 artistas, como: Binho, Chivitz, Akeni, Minhau, Larkone, Onesto, Zezão, Higraff, Presto e Anjo, a maioria residente na região norte. Nos dez dias de trabalho foram usadas três mil latas de spray especial e 40 latas de 18 litros de látex. A temática das obras é variada: natureza, vida urbana, periferia e uma homenagem à Frida Khalo. Além disso, visa a recuperação do centro de Santana, hoje degradado, e o desenvolvimento ações educativas em escolas da região, com o intuito de aproximar este público à arte urbana. As obras expostas nas colunas do museu serão trocadas anualmente.

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