Arcos do triunfo
Arco de Constantino
Constantino I, Constantino Magno ou Constantino, o Grande, (272 - 22 de Maio de 337), foi proclamado Augusto pelas suas tropas em 25 de Julho de 306 e governou uma porção crescente do Império Romano até à sua morte. Nascido em Naissus, na Alta Dácia (actual Roménia),
Arco de Constantino situa-se na cidade de Roma, a pouca distância do Coliseu. Foi construído em estilo corintiano, em homenagem à vitória de Constantino sobre Massêncio, na batalha de Ponte Mílvia, em 312 d. C., batalha que terminou vinte anos de confrontos e unificou opoder de Roma.
É interessante notar que nos elementos decorativos são poucos os que recordam Constantino. Há, sim, relevos que mostram o Imperador Marco Aurélio e ornamentos que comemoram a Vitória de Trajano sobre os Dácios. Tal sucede porque os artistas desta época aproveitavam ornamentos e estátuas de outros monumentos antigos.
O Arco de Constantino está decorado nas frentes Norte e Sul. Tem cinco medalhões com o diâmetro de dois metros e estátuas de oito prisioneiros da Dácia que foram retiradas do Forum Trajano.
As impressões produzidas pelo arco e suas decorações é de uma perfeita harmonia entre as suas diversas partes, ainda que as esculturas do arco e do ático provenham de monumentos de Trajano e de Aurélio e os tondi ou medalhões redondos das duas fachadas norte e sul tenham pertencido a edifícios de Adriano. Lateralmente as, esta série de oito medalhões foi
completada por dois outros medalhões datando do tempo Constantino; representam do lado norte o nascer do sol e do lado sul o acaso da lua.
Sob os medalhões corre o estreito friso representando as batalhas que o transforma em imperador, assim com as procissões e as festas que seguiram ás suas vitórias. As cenas da batalha, no lado sul do arco, representam á direita Verona e á esquerda a batalha de Milvius. Parecem ser obra do mesmo artista que esculpiu nos lados este e oeste do arco os frisos representando o triunfo: cortejo e a entrada do imperador num carro atrelado.
Os dois frisos no lado norte contêm a proclamação imperial e um congiariun, ou distribuição de pão, obra de outro artistas.
No lado norte do sobre cada um dos quatro pilares está representada uma vitória, enquanto a face oposta do pilar apresenta grupos de soldados romanos e de bárbaros vencidos. No grupo de bárbaros, o pathos pagão cedeu lugar á piedade cristã.
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